Noite Polar
- Claudia Silva
- 14 de out. de 2015
- 3 min de leitura
Noite Polar
Olá turminha boa de leitura, a história hoje é tensa e fantasmagórica.
Gosto muito desse tipo de enredo com muito terror, esse livro dá certo nó no estomago e posso afirmar que dá medo!
A capa do livro tem um tom acinzentado, um céu que remete ao frio como o título do livro informa, gostei!
Agora vamos descobrir o que a história tem para nos oferecer, espero que tenha muita tensão e desconforto, pois é isso que esperamos!
Abandonada há décadas, a Baía de Gruhuken, no ártico, parece ser o lugar perfeito para expedicionários que desejam fazer seu trabalho sem interferências.
Ninguém poderia imaginar que a escuridão da noite polar traria consigo uma presença incontrolável e sinistra. E com o seu diário em mãos, Jack um jovem de 28 anos que deixou para trás um trabalho sem graça e que resolveu ingressar na expedição que o levaria para o desconhecido. Um lugar sinistro e cheio de lendas.
A finalidade da expedição para um lugar tão distante e sombrio era estudar a biologia, a geologia e a dinâmica do gelo do Alto Ártico e fazer um levantamento meteorológico. Ficariam em Gruhuken por 1 ano para estudar as diversidades local, Jack ,4 companheiros expedicionários e 8 cães da raça huskies. Jack passa a escrever todo o percurso e rotinas diárias em seu inseparável diário, desde a mais simples mudança de humor de seus companheiros até as impressões de cada mudança no clima até chegarem a Gruhuken um local desabitado, onde enfrentarão tanto o outono quanto o inverno. O percurso até a chegada a Gruhuken foi cheia de contratempos, mas ao chegarem se depararam com um cenário mágico, sem igual de uma beleza estonteante e com um ar de encher os pulmões, uma claridade sem igual e junto uma sensação estranha de que algo estava errado, uma sensação de estarem sendo observado.
Naquele local o verão é breve e junto com ele a claridade vai se esvaindo, os dias vão ficando mais curtos, são como se a claridade fosse gradualmente substituída pela escuridão até o chegado momento em que serão apenas alguns instantes de luminosidade e a noite chegará mais cedo. Você consegue se imaginar em uma situação dessas? Não, não e não!
O interessante é o medo do desconhecido, pois no inicio, é uma simples sensação de uma presença estranha, mais com o passar dos dias algo começa mudar e Jack não sabe se era apenas ele que tinha aquela sensação.
O que faria se de repente por algum motivo você acaba ficando sozinho em um lugar perigoso e que te causa medo, muito medo, pois foi isso que aconteceu com Jack, sozinho e com a sensação de que estava sendo observado!
Será que algo terrível havia acontecido naquele local, Jack estaria correndo algum perigo? Se for, o que poderá acontecer?
Comecei a sentir participando da expedição, em um lugar que existe fantasma e muito perigoso, Jack tinha medo de falar aos companheiros e ser motivo de brincadeiras. Até que ponto devemos nos manter calados a determinadas experiências. Sofri todo o tempo com Jack sentindo todos os seus medos e incertezas. Na trajetória das atividades diárias, sempre tinha uma sensação de alerta com a espera e a certeza que algo iria acontecer, é maravilhosamente, apavorante.
O começo da trama é um pouco parado, sem muita ação, mais o enredo começa a criar vida a partir da chegada do grupo á Gruhuken e é ai que o bicho pega geral.
Para quem curte uma história sobrenatural como eu, eu indico essa história de puro terror gótico que nos coloca algo pontual, que existe fantasma no local, mais a pergunta é: o que ele quer?
Mergulhei no enredo sem prestar atenção á minha volta, um sentimento de que algo iria acontecer a qualquer momento!
Só uma dica, ao terminar a leitura releia a carta que está nas páginas 5 e 6, foi o que eu fiz.
Por hoje é isso, Tchau!
Noite Polar - Uma História de Fantasmas
Título original: Dark Matter - A Ghost Story
Autora: Michelle Paver
Tradução: Ryta Vinagre
Editora Rocco
Pag. 222
Ano: 2013
ISBN 978-85-325-2851-3
Gênero: Literatura americana / Ficção / Terror
Fonte: Bom tamanho para leitura espaçamento adequado, páginas brancas com uma gramatura áspera, muito fácil de desfolhar com uma boa diagramação.

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