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O Véu entre Mundos

  • Cláudia
  • 14 de abr. de 2017
  • 4 min de leitura

O Véu entre Mundos

Autor: A. Wood

Editora Selo Jovem

Pag.208

Ano: 2016 – 1º edição

ISBN: 978-85-66701-00-0

Capa: Aldemir Alves

Diagramação: Selo Jovem

Revisão: Vinicius Fernandes

Gênero: Literatura Brasileira / Fantasia

Fonte: Boa, com espaçamentos adequados.

Olá turminha boa de leitura, vamos de resenha e o livro de hoje é “O Véu entre Mundos” do autor Vinicius Fernandes que assina com o codinome A. Wood. Estive no lançamento desse livro e estava ansiosa para ler e passar minhas impressões. No primeiro livro do autor “GRAHAM - O Continente Lemúria”, conhecemos Peter Graham, um caçador de vampiros que fica de frente com os sugadores e com seus reais desafetos os lobisomens, já nesse segundo livro “O Véu entre Mundos” podemos ver a evolução na escrita do autor que abordará outra temática!

Bom, quero primeiramente comentar sobre a capa que teve a participação dos leitores na sua escolha e isso fez com que o leitor estivesse mais próximo do enredo. Uma capa primorosa. Tudo a ver com o enredo.

Agora me diga, gosta de um bom livro de fantasia apresentando seres alados?

E o que dizer se esse enredo for ambientado em São Paulo? Eu adorei!

Então, me acompanhe nessa aventura, mas, preste atenção!

O caos está próximo, a humanidade corre perigo e o berço dessa loucura será em São Paulo.

Alice Limberger era uma jovem comum, estudante de letras e professora de inglês em uma escola na capital paulista. Batalhava bastante e nas horas vagas ajudava sua mãe Felícia na lanchonete da família. Alice era uma jovem insatisfeita, cansada da loucura da cidade do ir e vir das pessoas e ela adoraria sair dessa Metrópole desvairada. O seu sentimento era de total exaustão, ela vivia mal-humorada e sem paciência.

Será que a insatisfação e a inquietude em sua alma eram por que ela não conseguia se encaixar nesse mundo tão injusto, cheio de regras e diretrizes?

Alice morava com a mãe Felícia, uma mulher batalhadora e incansável que vivia para a filha. O pai era um desconhecido, pois a garota não sabia nada dele na verdade nem sua mãe era capaz de dizer quem ele era. Ela o conheceu em uma noite qualquer. Foi só uma noite e nunca mais o viu. Seu paradeiro era uma incógnita. Se ela sentia falta da figura paterna? Era difícil dizer, pois como sentir falta de algo que ela nunca teve.

Alice namorava á 3 anos com Marco, um jovem simpático, gentil, dedicado que adorava a namorada e que a tratava com muito carinho e paciência. Nem mesmo o sorriso de Marco conseguia quebrar a rocha que Alice estava se transformando dura, distante, azeda e infeliz, mas no fundo ela não queria ser assim, mas não conseguia ser diferente. Os ares de São Paulo a irritava.

E foi na manhã daquele sábado que a vida do jovem casal iria se transformar, ou melhor, a existência de Alice mudaria. Ela não imaginava que um simples piquenique em um dos pontos turísticos mais visitados de São Paulo, o Parque do Ibirapuera, pudesse ser o inicio de uma jornada inimaginável. Como em um conto de fadas um portal se abriu e uma fada apareceu ali, sem explicação.

Como isso pode acontecer?

Fadas não são seres apenas inventados?

Haveria outro mundo com seres encantados, mas se existia o que estava acontecendo para passarem para o nosso mundo?

Algo diferente estava acontecendo e Alice iria descobrir que ela não era a única insatisfeita com sua vida e ao passar para o outro lado o véu iria ser descortinado e uma existência diferente iria ser revelada e ela, Alice, seria a chave para que o mundo não entrasse em colapso total, mas como uma mera humana poderia enfrentar o que estava por vir?

Uma verdade será apresentada, que os humanos não são os únicos seres no universo e que em algum lugar fora da nossa dimensão havia um mundo paralelo e os seus seres poderiam não estar em perfeita harmonia!

O que poderia ter alterado o equilíbrio para que o véu se rompesse?

Venha se encantar e desvendar o que existe entre O Véu entre Mundos!

Esse é o segundo livro do autor e pude perceber a maturidade em sua escrita que está cada vez melhor. Ele consegue nos levar para o outro lado do véu e consegui sentir varias sensações que foram propostas na estória. Um livro narrado na 3ª pessoa que apresenta uma protagonista que se deixou contaminar pela dureza diária e esqueceu-se de prestar atenção a sua volta e que para conseguir ser feliz e sentir prazer na vida, bastava desacelerar e sentir o perfume da vida que está na simplicidade da existência.

O que dizer desse livro? Muito difícil ele é tão bom quanto imaginei. Com uma boa dinâmica, com aceleradas no momento certo e mais uma vez tenho que dizer que o autor é corajoso, ele não tem medo de dar rumo aos personagens e faz exatamente o que tem que ser feito, sem se preocupar com o que o leitor quer ver e sim, o destino que o personagem tem que ter. Adoro autores corajosos.

Obrigada, A Wood por essa estória tão compacta e prazerosa e pela menção na parte dos agradecimentos no livro, fiquei lisonjeada. Parabenizo a Editora Selo Jovem por acreditar nesse autor tão promissor.

Recomendo.

Vamos apoiar a literatura nacional!

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