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O conto “Sinônimo de Amar” da autora Daya Alves]

  • Cláudia
  • 1 de mai. de 2017
  • 3 min de leitura

Conto: Sinônimo de Amar (faz parte da Antologia Mais Amor, por Favor)

Editora Coerência

Ano: 2017

Pag 268 a 286

Total: 19 páginas

Olá turminha boa de leitura, hoje vou falar sobre o conto “Sinônimo de Amar” da minha parceira Daya Alves, que faz parte da antologia “Mais Amor, Por Favor” da Editora Coerência.

Agora me diga, vale tudo mesmo pelo amor?

Será que o amor cobra tanto assim ou é o ser humano que perde o limite e se entrega cegamente sem perceber que no final a atitude tomada poderá vir a cobrar muito caro?

É exatamente isso que veremos na estória de Bruna. Ela estará em frente ao penhasco e só ela será capaz de decidir se pula e aceita o sentimento que a inebria e a arrasta ou se afasta e procura o ar e coloca seu amor próprio em primeiro lugar. A sua sanidade!

Bruna era uma jovem estudiosa, responsável, organizada, meiga e muito sonhadora. Acreditava que um dia encontraria seu príncipe encantado. E para ela esse dia chegou. Foi na escola, mais precisamente em sua sala de aula que avistou Zac, um jovem estranho, calado e que trazia em seu peito uma dor muito grande. Para muitos ele era o esquisito, mas para Bruna ele era a personificação da beleza e perfeição.

Ao longo dos dias ela foi se afeiçoando, mesmo sem ter trocado nenhuma palavra com Zac, pois ele não olhava para ninguém e vivia em seu mundo melancólico sem se importar com quem estivesse a sua volta. Enquanto isso Bruna caia de amores por ele, até que um dia eles se falaram e não pararam mais de estarem juntos. A partir de então, tornaram-se amigos.

Bruna frequentava regularmente os ensaios da banda de Rock que ele tocava. Namorados? Ainda não, apenas amigos, até que um dia eles começaram a namorar e o grande desejo de Bruna se realizou! Desde então, as atitudes familiares da garota mudaram completamente.

Antes carinhosa e atenciosa e agora tornou-se ausente, irresponsável e dispersa. Não estuda mais e só se interessava pelo mundo de Zac. Bruna tornou-se dependente de Zac. Ela já não se importava mais com ela, apenas com ele. Afastou-se de sua família e dos colegas de antes. Vivia, respirava, comia, dormia e bebia Zac.

Aquele sentimento a estava levando para um quarto escuro e sem ventilação. O amor por Zac a seduzia, prendia e chegava a leva-la a loucura!

E foi pela falta do seu amor próprio que Bruna se deixou seduzir pelas drogas para fugir de sua fraqueza. Por Zac, Bruna fazia e aceitava tudo até aceitar das mãos de seu amado a grande derrocada, mas será que ela deixará mesmo se seduzir por momentos de prazer?

Haveria tradução para esse sentimento?

Agora vou falar:

Em apenas 19 páginas Daya foi capaz de me deixar perplexa com a estória que conseguiu me colocar em um cenário em primeiro momento cheio de sonhos e alegria pelo descortinar do primeiro amor, mas no decorrer da estória fui entrando em um calabouço onde o ar chegava a faltar por ver 2 jovens mergulhando na marginalidade, quando se tinha tanto para contribuir no mundo.

Parabéns, Daya por conseguir mostrar com dureza a realidade que ronda os jovens que se esquecem de que em um relacionamento o ser mais importante é ele e não o outro e que as drogas não está tão longe como pensamos.

Parabenizo também a Editora Coerência por essa antologia tão primorosa.

Adorei, indicarei e falarei ainda muito desse conto.

É isso, beijos e tchau!

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