O Chamado – Trilogia Laços de Luz

Olá turminha boa de leitura, hoje trago a resenha de um romance brasileiro, escrito por Patrícia Garcia que surgi no mundo literário com seu primeiro romance ficcional, porém, nem tanto assim, “O Chamado” primeiro livro da trilogia Laços de Luz, preparado e editado pela Editora Coerência.

Neste livro a leitora irá se perguntar se alguma vez já parou para escutar o Chamado de sua alma. Este é um daqueles enredos que nos deixa pensativa nos pegando de surpresa e quando percebemos já estamos completamente envolvidas. Uma história de amor ambientada em dois tempos diferentes, intensa e reveladora. Um romance perfeito, trazendo em suas páginas muitos ensinamentos e indagações. Teria cruzado com o grande amor e nem percebido, as almas se reconhecem? Arriscaria tudo e ouviria o coração sem pensar em consequências, estaria preparada para mudanças e libertações?

Winkerdom era um povoado encantador ao norte da Noruega que abrigava um lindo lago cristalino que era visitado por muitos turistas que alegavam que suas águas continham poderes curativos, além do lugar, também comportar uma bela biodiversidade. Andar pelos arredores da cidade e poder explorar cada canto fazia com que a vida corrida dos turistas sofressem grandes alterações. Ali a concentração de energias benéficas agraciava seus moradores e visitantes. O ar daquele lugarejo exalava um perfume diferente e especial. O que muitos não sabiam era que aquele lugarejo bucólico e convidativo foi palco de uma linda e singela história de amor que nem o tempo/espaço foi capaz de desatar. Eles estão sendo chamados e o plano espiritual está agindo para que aja um novo recomeço!

Anna, uma jovem independente que tinha uma vida tranquila economicamente, alguns bons amigos, um pai dominador e uma mãe submissa, estava cansada de sua rotina diária chegava a sentir-se doente e insatisfeita. Precisava respirar um pouco e pensar com clareza em sua vida. Viver, talvez para si mesma, e não simplesmente para os outros. Sentia-se só e angustiada era como se faltasse alguma coisa em sua vida e foi por isso que resolveu tirar alguns dias para passear e preencher talvez, aquele vazio que tanto a incomodava.

Winkerdom, era esse lugar para recarregar suas baterias.

Ao chegar na tão falada cidadezinha teve a sensação de estar voltando para casa, aquilo tudo lhe parecia muito familiar uma sensação do tão conhecido Déjà-vu. Era tudo tão íntimo e próximo!

O que ela não imaginava era que sua vida estava próxima a sofrer uma grande guinada e o resgate de uma vida do pretérito estava gritando e conduzirá seu coração. Ela terá apenas que apurar seus sentidos e deixar que seus sentimentos a conduzam, ela precisa responder ao chamado que ecoa em sua alma. Ele, surgiu como uma grande onda para preencher seus dias e resgatar aquilo que ultrapassou vidas; o amor! Sean, chegou sorrateiro e será a grande chave para libertar Anna. Ela estaria preparada para mudanças, talvez, rejeitar o chamado fosse a melhor escolha?

Anna, uma jovem analista de sistema, a procura. Que sentiu uma empatia mútua fora do comum, profunda e inexplicável, por ele!

Sean, um produtor de leite, a espera. Que aguardava pacientemente, por ela!

Duas almas se reconhecendo, apenas respondendo ao Chamado!

Será um encontro de vidas passadas? Um amor mal resolvido, será?

Comentando...

Um enredo narrado em terceira pessoa com uma escrita bem fluida, intensa, de fácil leitura e compreensão, bem gostoso de ler. Os personagens bem construídos, tanto os principais como os secundários. O desenho da estória bem elaborado e desenvolvido, com um cenário encantador. Nesta história, Patrícia Garcia empregou em sua escrita uma grande lição de aceitação, libertação e resgate, pautando um dos sentimentos mais sublimes, o amor.

O Chamado é assim, simples, fácil mas pouco entendido ou escutado.

Parabéns, Patrícia por este enredo tão delicada que invadiu meu coração. O Chamado, é envolvente com ensinamentos primorosos, impossível parar de ler. Um livro que me fez refletir bastante e chegar a uma conclusão; Por vezes temos que fechar os olhos e abrir a janela de nosso coração para que a tristeza nos de um descanso dos dissabores, assim podemos nos reinventar e através do que suportamos de nossas dores, é que poderemos reconhecer e alcançar a felicidade que nos foi revelada.

A capa do livro é muito terna e convidativa, acompanhada de uma simples e bela diagramação. Parabenizo também a Editora Coerência por mais um trabalho primoroso.

Indicadíssimo!